O
mundo está cheio de ideias, nós também. Vivendo neste momento de tanta
pluralidade global, nos estressamos dia a dia, com a nossa impotência diante de
certos fatos e atitudes mais velhos que os nossos antepassados. Pasmem, mas a
ânsia de poder é muito antiga, e começou na velha disputa homem-mulher,
Adão-Eva, quem é mais,quem é menos, quem nasceu de quem, e por aí vai e veio, e
nos atormenta até hoje com os grandes querendo sempre engolir os menores, mas
quem será que é tubarão, quem engole ou quem se deixa engolir? Na teoria vence
o tubarão, na filosofia a teoria é a
outra. Explico-me, será que não há na inércia da massa populacional a crença da
existência que a guerra ameaçaria ? Pode ser,mas como incitar a uma reação
saudável e justa,quando tudo no mundo virou uma existência de valores
financeiros e econômicos ? Sem delongas e sem mais, existe uma certeza global
de que o homem está se esgotando em si mesmo, e arrastando consigo a
preservação da natureza. Cresce a população, já somos 7 bilhões, mas os recursos
naturais se esvaem na ignorância do próprio homem, que só pensa no aqui e
agora. E amanhã ? Pergunta velha e meio sem graça para quem é imediatista e não
crê no amanhã. Mundo materialista e capitalista, esse sec.XXI nos devolve a
capacidade de refletir acerca do espírito que vem alertado para o progresso da
Física Quântica. Não só estamos. Somos e seremos. E se formos, a natureza
tomará outra forma,mas aqui estará. Tudo isso para que eu volte ao cerne da
questão, o poder, e o que fazem do mundo seus governantes eleitos por esse povo
carente de atenção ,num planeta carente de zelo.Muitas ideias o mundo tem, mas
agora precisamos de foco nas questões primordiais do nosso momento.
Mais
uma eleição se aproxima no Brasil. Elegeremos prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores...essa cambada que finge que vem ao bem,dar de si o máximo para
valorizar suas cidades e seus habitantes. Na realidade só pensam em si, seus
isso e aquilo, seu dinheiro,sua comissão,seu por fora, seu acordo com fulano e
beltrano, tudo para que cresça o seu poder pessoal. Chegamos ao fim de cada
mandato com a cidade cheia de dívidas, saúde, educação,transporte encurtados
,povo faminto e triste, e os tais esnobando suas conquistas e seus feitos, cujo
maior beneficiário foi seu saldo
bancário. E o povo, já mencionado, na sua inércia habitual,enfraquecido por uma
menos valia coletiva, vai engolindo tudo, menos a comida que lhe seria de
direito. O que fazer ? Também não sei, mas refletir é um bom começo!E aprender
a cobrar sem medo o que ficarem nos devendo. Nós somos muitos e unidos em ações
coletivas poderemos ir mudando esse padrão de aceitação, como se fossemos meros
fantoches na mão do poder. Vamos lutar pela educação, com ela seremos mais e
saberemos o que fazer e como agir, com o povo educado o poder vai ter que
repensar suas atitudes. Deixaremos de ser fantoches para sermos atuantes na
cobrança das promessas feitas na boca da urna...ajoelhou ,tem que rezar!
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