Depois de 15 dias viajando,tão exausta que nem sonhava, sou novamente invadida por sonhos. Aliás, me sinto a rainha dos sonhos, de todos os tipos...do melhores aos piores,dos mais claros e óbvios aos mais bizarros e complexos. O fato é que me vi em meio a um congresso de medicina, o que fiz várias vezes quando menina, acompanhando meu pai que foi um grande médico. O nome dele era Wanderley Nogueira da Silva ,de quem me orgulho muito ter sido filha.Seu retrato está lá na galeria dos imortais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,junto a outros, que como ele, lutavam por uma medicina melhor.E eram médicos de famílias inteiras, que respeitavam o próximo, e jamais se esqueciam de quem dentro de cada peito bate um coração que precisa de carinho e atenção.
Hoje,tenho um amigo enfermo,doença grave,que bate de porta em porta, pedindo um socorro a que todo ser humano tem direito. Encontra só dificuldades,portas fechadas, sem leito, sem sangue, sem remédios que lhe atenuem o sofrimento,botando a todos que vivem a seu redor, amigos e parentes,em pânico,recorrendo a favores especiais para obter a ajuda que todos devem ter.
Então, diante desse cenário de dor, sem saber o que fazer diante da omissão pública que existe hoje na área da saúde, me deu uma vontade louca de prestar uma homenagem a todos os grandes médicos pesquisadores, que unem o avanço tecnológico ao progresso da ciência, no intuito de melhorar e salvar vidas,buscando nos garantir uma qualidade de vida melhor.Sem comércio,maracutaia ou desprezo pelos menos favorecidos. Aí digo, na lembrança do passado, que aqueles homens honravam o título de médicos e o juramento de Hipócrates, feito na ocasião de sua formatura,onde todo doente seria olhado e favorecido com todo respeito ,cuidado e ética,independente da sua classe social.
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